Seleção Celeste vence o Brasil com raça e “olé”

Seleção Brasileira

18/10/2023  

Seleção Celeste vence o Brasil com raça e “olé”

Fim de jogo no lendário estádio Centenário. O Brasil perde a primeira nas eliminatórias e assiste uma seleção uruguaia absolutamente comprometida ao longo dos noventa minutos.

A vitória da camisa Celeste foi absolutamente merecida e botou fim em um jejum que durava vinte e dois anos sem o Brasil perder para o Uruguai.

Tabus servem para serem quebrados e por isso o futebol segue sendo tão maravilhoso e apaixonante, mas agora vamos falar especificamente desta partida que começou já estranha com uma dupla de laterais que nem o técnico e nenhum torcedor brasileiro tenha sonhado ver em campo. Yan Couto e Carlos Augusto....Quem???

Sim, a seleção atuou diante de um dos seus maiores rivais da história com Yan Couto na lateral direita e Carlos Augusto na esquerda. Não dá nem para culpa-los, pois são jovens atletas e com certeza sonharam com esse momento por muitos anos, porém é inadmissível enquanto brasileiro ver atletas como estes na titularidade da seleção mais vitoriosa do planeta.

Para piorar ainda mais o nosso dia o maior astro da seleção saiu no primeiro tempo com uma contusão no joelho que deve o tirar do futebol por um bom período. Tudo bem que durante o tempo que esteve no gramado, Neymar não ajudou tanto a seleção como todos esperavam, mas sempre é uma esperança de grandes jogadas.

Rodrygo até chutou uma cobrança de falta na trave, mas é muito pouco para uma seleção tão badalada como é a seleção brasileira. Um time sem criatividade nenhuma onde a impressão que dá é que são obrigados a simplesmente trocarem passes, mesmo que sejam sem nenhuma ofensividade ou projeção de gol.

Já são quatro jogos nas eliminatórias e exceção feita a partida diante da fraquíssima Bolívia em Belém, o Brasil não conseguiu entender as propostas do treinador Fernando Diniz. O futebol do Fluminense com o Diniz pode até não ser brilhante, mas é bem diferente do que estamos vendo com o Brasil nos últimos três jogos.

Sei que o tempo ainda é curto para uma análise mais profunda em relação a comparações e projeções futuras do Brasil, porém as rodadas vão se encavalando e o tempo não para. Além disso reitero que a história é composta de números absolutamente cruéis e frios.

Muito precisa ser feito e nossa indignação é saber que os atletas não estarão treinando com o Diniz amanhã cedo ou na semana que vem. O Brasil é todo dissolvido agora e voltam a se encontrar somente antes dos jogos contra a Colômbia fora de casa e Argentina no Rio de Janeiro em novembro.

Em época de relações e trabalhos via home-office a esperança é que tenhamos algum tipo de evolução dos jogadores para os confrontos do próximo mês de forma remota com o esquema de jogo da seleção.

Aqui em Montevidéu ficou a oportunidade de ver, narrar e testemunhar mais uma grande partida deste esporte sublime e tão importante, “futebol”. E após os dois gols ainda deu tempo para ver e ouvir a festa da “hinchada uruguaia”, uma demonstração de amor a sua pátria, mesmo diante dos problemas seríssimos que vivem socialmente e economicamente.

E assim seguimos contando grandes histórias...perder faz parte do jogo...Levanta Brasil e Vida que segue !!!

Luciano Luiz


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