Prefeitos do ABC pressionam por flexibilização

ABC

30/05/2020  

Prefeitos e representantes das sete cidades do ABC estiveram na capital, neste sábado (30/5), para pressionar o Governo do Estado a flexibilizar a quarentena em seus municípios a partir desta segunda-feira (1/6), durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Os representantes estiveram no Palácio dos Bandeirantes e entregaram documentos a membros das secretarias estaduais com as justificativas de que todos os municípios da região estão preparados para a reabertura gradual do comércio. “O ABC tem condições técnicas e científicas para poder sair da quarentena e ter atividade econômica flexibilizada”, defende o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, que esteve na sede do Governo junto ao secretário de saúde do município, Geraldo Reple.

Acompanhado do secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann, e do secretário de Desenvolvimento Econômico, Marco Vinholi o prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior destaca que a documentação pede uma reavaliação dos indicadores das cidades do ABC diante ao grau de isolamento. “Pedimos essa reavaliação até o início dessa semana para que possamos retomar as atividades econômicas diante do compromisso com o desenvolvimento econômico da região”, enfatiza em vídeo publicado nas redes sociais.

A decisão do Estado sobre a mudança, ou não, porém, deve ser divulgada somente na quarta-feira (3/6), após análise dos pedidos nesta terça-feira (2/6). Até o momento, pelo menos 62 cidades paulistas estão proibidas de flexibilizar o isolamento social, uma vez que ainda estão na fase vermelha, de alerta máximo para a pandemia da covid-19.

Atuação do Consórcio Intermunicipal

Diante da preocupação dos prefeitos, o objetivo do Consórcio Intermunicipal é que a pasta reveja a classificação dada a Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra no Plano São Paulo. Os representantes d0s municípios alegam que, a meta é que as cidades sejam reclassificadas para a fase laranja, que permite a flexibilização gradual com reabertura parcial do comércio não essencial.

Entre os principais critérios para a adesão dessa classificação estão o número de leitos hospitalares disponíveis de acordo com o número de infectados pela doença.

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