Nesta semana, a cúpula palmeirense confirmou à
contratação de Luiz Felipe Scolari como o novo técnico do time. O contrato é
válido até 2020. Na verdade, um nome muito bem conhecido pelos lados do
alviverde. Será a terceira passagem de Felipão no Verdão. A primeira, de 1997 a
2000 e a segunda, de 2010 a 2012. Conquistou cinco títulos no clube
(Libertadores, em 1999, Copa do Brasil, em 1998 e 2012, Copa Mercosul, em 1998
e Torneio Rio-São Paulo, em 2000), sendo também o segundo técnico que mais
vezes comandou o clube, com 409 partidas, ficando atrás apenas do lendário
Oswaldo Brandão, com 585 partidas à frente do Palmeiras.
O retorno de Scolari é uma incógnita. Ele divide opiniões
entre os próprios palmeirenses. Nas duas primeiras passagens, tornou-se quase
que unanimidade, mesmo dualizando críticas na campanha de 2012, no qual
conquistou a Copa do Brasil, mas responsável pela montagem do elenco que foi
rebaixado para à Série B do Brasileirão, no final daquele mesmo ano. Os anos se
passaram e Felipão hoje chega com uma função muito mais centralizada, no que
diz respeito ao controle do ambiente interno, do que propriamente um técnico
capaz de mudar o padrão de jogo, de um dos times com maior investimento em
nosso futebol. Obviamente que ele tem experiência de sobra para futuramente,
ganhar títulos e acabar de uma vez por todas, com esta “dança dos técnicos” no
Palmeiras. Mas é preciso primeiro, controlar diferentes personalidades no
elenco.
De minha parte, desejo todo sucesso a Felipão. Ele tem
identificação com o clube e aos poucos, pode sim, conseguir os objetivos.
Muitos falam que ele está ultrapassado. Não penso assim. Ele merece todo
respeito e acredito que ele conseguirá controlar o que até agora, os demais
treinadores não conseguiram. A tal da vaidade, que sabemos que existe. Boa
sorte Felipão!
Alexandre Cardillo.