A equipe, de tanta tradição, venceu a Abel/Moda Brusque por
3 sets a 2 num jogo duríssimo para voltar a conquistar um título no vôlei
feminino brasileiro; o time já tinha garantido vaga na Superliga principal na
temporada 2022/2023
São Caetano campeão
São Caetano - A Energis 8 São Caetano é a campeã da
Superliga B Feminina de Vôlei. O time, de grande tradição no vôlei feminino
brasileiro, já havia conquistado o principal objetivo da temporada que era
retornar a Superliga em 2022/2023. Na noite de segunda-feira (11/4), com o
ginásio cheio e diante de sua torcida, levou o título da Superliga B, com uma
vitória sobre o Abel/Moda Brusque por 3 sets a 2 (25/23, 20/25, 23/25, 28/26 e
15/12).
O time conseguiu o acesso para a Superliga 2022/2023 ao
passar pela semifinal num confronto com o AGEE Atacadão São Carlos após duas
vitórias.
No jogo do título abriu vantagem de um set e depois viu o
adversário vencer os dois seguintes - o terceiro perdido no fim com erros do
próprio time que parecia nervoso. Mas o tom que marcou toda a temporada
prevaleceu e as jogadoras lutaram até o final, para vencer um quarto set
duríssimo (28/26), levar o jogo ao tie break, chamar a torcida e fechar com
vitória.
"Casa cheia, há muito tempo a gente não via o ginásio
assim, jogo de TV, uma final, a outra equipe jogando responsabilidade para nós,
o que não seria diferente mesmo pela composição do time, pelo fato de a nossa
equipe estar junto há um bom tempo. Todo isso gerou uma cobrança que se
refletiu principalmente no saque. Sem sacar fica difícil", afirmou o
treinador Fernando Gomes. "Foi difícil de controlar o jogo, mas quando fez
a virada no quarto set ficou no controle, abriu 6 a 0, e com a cabeça no lugar
a gente se sobressaiu."
Em 1991/1992 São Caetano foi campeão brasileiro e Fernando
Gomes observou que é importante voltar a ter um título. "Guardadas as
devidas proporções é importante para nós para que o público volte e as pessoas
se interessarem cada vez mais pelo vôlei. Todos os objetivos cumpridos porque
tínhamos a meta de classificar para a Superliga e com o título. O time foi
montado para isso e o público veio aqui para isso, ver a gente vencer."
A ponta Mari Blum, a jogadora mais experiente do grupo, que
tinha participado do time na temporada passada quando ocorreu o descenso
comemorou a conquista. "Esse título é muito importante para a gente e para
mim que comecei aqui quando era infanto-juvenil e pensei que nem ia mais jogar
vôlei quando voltei para cá. Entrei na Superliga A e caímos e foi uma batalha
muito difícil. A gente deu a mão e, com a comissão técnica, encaramos todas as
batalhas. E estamos aqui de volta! Esse jogo não poderia ter sido melhor. É um
adversário forte e fez a gente evoluir. Estou muito feliz."
O time teve as levantadoras Mikaella e Duda Rudgeri, as
opostas Rafaela e Ariadne Santos, as ponteiras Duda Lima, Mari Blum, Aline
Mossmann e Lenara, as centrais Giulia e Raquel e a Líbero Laís; mais as sub-21
Letícia Cruz, ponta, Aieska, meio, e a levantadora Laryssa, e a caçula ponta
Eduarda do Amaral, Duda, do sub-19.