O Botafogo começou o clássico elétrico, em ritmo completamente diferente do rival e logo conseguiu abrir o placar. Elétrico voltou o Fluminense para o segundo tempo e assim conseguiu a virada, no Nilton Santos, para dar uma bela respirada no Campeonato Brasileiro.
Com 42 pontos, o Tricolor já se afasta bem do Z4 e respira na parte de cima da tabela. O Botafogo, com 48, fica em sexto, mas pode ver o Flamengo passar.
Bota começa com tudo
A intensidade das duas equipes era completamente diferente. Em um minuto de jogo, o Botafogo já havia conseguido chegar na área duas vezes. A segunda foi fatal.
Após Bruno Silva ter parado em Diego Cavalieri no primeiro lance, Pimpão aproveitou a desatenção de Renato Chaves para roubar a bola, tabelar com Brenner e mandar para Marcos Vinícius marcar na pequena área.
O Fluminense respondeu ao gol com posse de bola. Se adiantou e foi ganhando campo. Gustavo Scarpa deu a primeira tentativa perigosa de empate, mandando arremate de fora perto do gol.
O Glorioso também era perigoso e ameaçava aumentar a vantagem. Após tabelar com Brenner, Matheus Fernandes bateu no cantinho e não fez o gol por muito pouco. Coletivamente, o time de Jair Ventura funcionava melhor.
Na reta final da primeira etapa, o Tricolor avançou mais. Conseguiu acuar o rival e pressionou, mas Gatito conseguiu levar sua equipe ao intervalo em vantagem.
Flu volta melhor e vira
O Fluminense começou o segundo tempo em intensidade parecida com a que o Botafogo havia iniciado a primeira. Com segundos, Gustavo Scarpa quase empatou, acertando o travessão.
A torcida botafoguense sentia que o rival tinha voltado melhor. Já começava a reclamar do time quando Dourado deixou Marcos Júnior na cara do gol, e o jovem soltou a perna para empatar.
Nenhum dos lados parecia satisfeito com o empate. Tanto que Abel, quando perdeu Richard machucado, mandou para campo Matheus Alessandro. Só a vitória interessava.
Abel mostrou estar certo, e Matheus Alessandro mostrou ter estrela. O jovem apareceu no flanco direito para receber de Scarpa na área e bater forte para virar. O Flu quer virar a página também no Brasileiro: se afastar de vez do Z4 para pensar em algo a mais.