O Cruzeiro conquistou sua quinta taça da Copa do Brasil. Após empate sem gols contra o Flamengo, no Mineirão, a Raposa contou com Fábio para levar a conquista nas penalidades.
Cruzeiro e Flamengo fizeram um jogo que tecnicamente não foi dos melhores, mas, como era decisivo, não deixou de ter emoção. E não faltou polêmicas. Do primeiro ao último lance.
Após 0 a 0 no tempo normal, e empate também no jogo do Rio, a decisão foi para os pênaltis. Muralha manteve sua sina de não defender suas cobranças, enquanto Fábio pegou a de Diego. No último chute, Thiago Neves escorregou, mas mandou para dentro a sua e, apesar da reclamação de dois toques dos cariocas, o título foi confirmado para a equipe celeste.
Com dois minutos, o jogo já teve polêmica. Paolo Guerrero recebeu bola na frente e dividiu com Léo. O cruzeirense tocou no peruano na entrada da área, mas, na interpretação do árbitro, o atacante se jogou. Houve um pouco dos dois.
Pouco depois, o Cruzeiro teve uma notícia ruim: Raniel passou mal e teve de deixar o campo. E o jogo não tinha nem cinco minutos! De Arrascaeta teve a chance de jogar a decisão. Mano Menezes perdeu uma alteração.
A primeira chance de gol da partida veio aos seis minutos. O Flamengo teve uma falta para bater na entrada da área, e Guerrero bateu no capricho. A bola passou pela barreira e pegou no travessão.
A Raposa começou o duelo fazendo algumas jogadas perigosas. Não só lances que poderiam ocasionar faltas perto da área, mas também lances fortes que provocariam cartão.
Os mineiros cometiam faltas porque não conseguiam jogar. A bola ficava quase que o tempo todo com os cariocas. Demorou para o time da casa conseguir jogar.
Lá perto dos 15 minutos, Alisson tentou chamar a torcida. Ia ganhando da marcação na ponta e acabou derrubado. Na sequência da cobrança de falta, Thiago Neves teve a primeira chance, e mandou para fora.
A torcida celeste acordou junto com o time. Logo, Thiago Neves teve a segunda oportunidade. Dessa vez, recebeu de De Arrascaeta, na área. O chute foi forte, mas também para fora.
Foi um duelo de alternância de domínios. A única coisa que não mudou foi a intensidade dos times. Os jogadores entregavam em campo o que se esperava de uma decisão.