CBF realiza Seminário de Combate ao Racismo

Combate ao Racismo e a Violência no Futebol

24/08/2022  

CBF realiza Seminário de Combate ao Racismo e a Violência 

A CBF realizou hoje o I Seminário de Combate ao Racismo e a Violência no Futebol na sede da entidade no Rio de Janeiro. O evento contou com importantes líderes das causas do seminário, além de autoridades públicas, de segurança e do esporte.

O anfitrião do evento, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues recebeu dentre todos os convidados o presidente da CONMEBOL, Alejandro Dominguez, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, o cantor Gilberto Gil e os técnicos da seleção brasileira masculina e feminina, Tite e Pia Sundhage.

A pauta foi toda feita em cima das diferenças, desde o crescimento da participação feminina na organização do futebol, as manifestações  de racismo dentro dos estádios e as punições devidas que serão cada vez mais severas no Brasil e na América do Sul e as discriminações homofóbicas em praças esportivas.

Dentre os convidados o presidente do Comitê Paralímpico do Brasil, Mizael Conrado comentou a importância do futebol para a cultura e desenvolvimento da sociedade brasileira." A CBF hoje dá um passo importante, demostrando que não está alheia aos problemas que todos nós enfrentamos no dia a dia. Essa contribuição é fundamental não só a violência, mas como um todo para a inclusão na nossa sociedade", declarou Mizael.

O presidente Ednado Rodrigues fez questão de ressaltar em sua fala que a CBF não terá nenhum tipo de tolerância com torcedores que insistem em realizar manifestações racistas e prometeu inclusive um grupo de trabalho permanente para punir, orientar e encaminhar medidas de combate ao racismo e a violência no futebol. Ednaldo declarou que irá propor que além das medidas judiciais que serão feitas individualmente para as pessoas, os clubes que comprovadamente tiverem torcedores envlvidos com atos racistas e de violência venham a perder um ponto na competição vigente sem direito a recurso.

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Federal destacou em sua fala a importância do seminário para uma maturidade da sociedade esportiva do Brasil. "As medidas contra atos racistas e de violência estarão cada vez mais presentes para que isso se distancie do futebol. O compromisso precisa ser de todos, desde as autoridades policiais, judiciais, dos legisladores e também das referências do esporte, pois a consciencia de todos no mesmo objetivo levará a sociedade a assimilar este conceito. No momento que a população entender a gravidade desse tipo de violência, ela mesmo irá segregar esse tipo de ato no nascedouro", declarou.

O presidente da FIFA, Gianni Infantino não pode comparecer ao evento, mas enviou um vídeo onde ressaltou que a FIFA também não tolera nenhum tipo de ato de racismo e violência. Ressaltou os problemas históricos sobre o tema e reconheceu a existência de lamentáveis episódios, além de reconhecer que a entidade maior do futebol  irá sempre agir com medidas concretas para punir e coibir tais atos.

Sobre a violência dos torcedores contra seus próprios jogadores o presidente da  FIFA lamentou profundamente e destacou que o respeito e as regras devem estar presentes em todos os momentos, assim como diz e prega a essência do futebol. "O futebol tem o dever de trazer bons momentos e a FIFA não irá abandonar esta batalha junto com todos os clubes e federações", declarou.

Membros de grupos ligados a torcedores, FIFA, CONMEBOL, CBF, técnicos de segurança na UEFA, Interpol e Polícia Federal também participaram do seminário em paineis ao longo do dia.

CBF realiza Seminário de Combate ao Racismo e a Violência 

A CBF realizou hoje o I Seminário de Combate ao Racismo e a Violência no Futebol na sede da entidade no Rio de Janeiro. O evento contou com importantes líderes das causas do seminário, além de autoridades públicas, de segurança e do esporte.

O anfitrião do evento, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues recebeu dentre todos os convidados o presidente da CONMEBOL, Alejandro Dominguez, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, o cantor Gilberto Gil e os técnicos da seleção brasileira masculina e feminina, Tite e Pia Sundhage.

A pauta foi toda feita em cima das diferenças, desde o crescimento da participação feminina na organização do futebol, as manifestações  de racismo dentro dos estádios e as punições devidas que serão cada vez mais severas no Brasil e na América do Sul e as discriminações homofóbicas em praças esportivas.

Dentre os convidados o presidente do Comitê Paralímpico do Brasil, Mizael Conrado comentou a importância do futebol para a cultura e desenvolvimento da sociedade brasileira." A CBF hoje dá um passo importante, demostrando que não está alheia aos problemas que todos nós enfrentamos no dia a dia. Essa contribuição é fundamental não só a violência, mas como um todo para a inclusão na nossa sociedade", declarou Mizael.

O presidente Ednado Rodrigues fez questão de ressaltar em sua fala que a CBF não terá nenhum tipo de tolerância com torcedores que insistem em realizar manifestações racistas e prometeu inclusive um grupo de trabalho permanente para punir, orientar e encaminhar medidas de combate ao racismo e a violência no futebol. Ednaldo declarou que irá propor que além das medidas judiciais que serão feitas individualmente para as pessoas, os clubes que comprovadamente tiverem torcedores envlvidos com atos racistas e de violência venham a perder um ponto na competição vigente sem direito a recurso.

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Federal destacou em sua fala a importância do seminário para uma maturidade da sociedade esportiva do Brasil. "As medidas contra atos racistas e de violência estarão cada vez mais presentes para que isso se distancie do futebol. O compromisso precisa ser de todos, desde as autoridades policiais, judiciais, dos legisladores e também das referências do esporte, pois a consciencia de todos no mesmo objetivo levará a sociedade a assimilar este conceito. No momento que a população entender a gravidade desse tipo de violência, ela mesmo irá segregar esse tipo de ato no nascedouro", declarou.

O presidente da FIFA, Gianni Infantino não pode comparecer ao evento, mas enviou um vídeo onde ressaltou que a FIFA também não tolera nenhum tipo de ato de racismo e violência. Ressaltou os problemas históricos sobre o tema e reconheceu a existência de lamentáveis episódios, além de reconhecer que a entidade maior do futebol  irá sempre agir com medidas concretas para punir e coibir tais atos.

Sobre a violência dos torcedores contra seus próprios jogadores o presidente da  FIFA lamentou profundamente e destacou que o respeito e as regras devem estar presentes em todos os momentos, assim como diz e prega a essência do futebol. "O futebol tem o dever de trazer bons momentos e a FIFA não irá abandonar esta batalha junto com todos os clubes e federações", declarou.

Membros de grupos ligados a torcedores, FIFA, CONMEBOL, CBF, técnicos de segurança na UEFA, Interpol e Polícia Federal também participaram do seminário em paineis ao longo do dia.


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