Basquete de Diadema investe para se posicionar bem

Diadema

21/04/2023  

Esporte com grande tradição na cidade, o basquete tem ganhado cada vez mais espaço e projeção em Diadema. Além da equipe adulta masculina, que está disputando a Copa São Paulo, a cidade conta com três equipes masculinas de base: com meninos de 15 a 16 anos, sub-17 anos e sub-21.

Marcos Gabriel, técnico e coordenador do basquete em Diadema, explica que a modalidade tem evoluído rapidamente na cidade. “As equipes sub-17 e sub-21 estão disputando a LPB (Liga Paulista de Basquete) e a FPB (Federação Paulista de Basquete). Inclusive, a equipe sub-17 começou a disputar competições este ano. Em 2022, a equipe sub-21 foi terceiro lugar nos Jogos Regionais e vice-campeã na LPB/FPB”, elenca.

Além disso, Marcos enaltece, com orgulho, a situação das meninas atletas. “Após quase dez anos, voltamos, em 2022, a ter equipes femininas disputando oficialmente pela cidade, o sub-14 e o adulto, que estão jogando pela Nova Copa de Basquete (NCB).”

Toda essa movimentação em torno do basquete no município também é resultado, como explica Marcos, da Escola de Esporte, programa de iniciação esportiva da Prefeitura de Diadema. “Existe um trabalho de excelência em várias modalidades e o basquete, hoje, vem sendo praticado e ensinado em todas as regiões da cidade.”

Sonho Grande – Outra prova da valorização da modalidade por parte da Prefeitura é a contratação, em novembro de 2022, de Júlio Malfi, nome reconhecido no meio, como técnico da equipe masculina adulta de Diadema.

Mesmo já tendo treinado o Clube Atlético Ypiranga, GR Barueri/G-Unit e América Esporte Clube, entre diversas outras equipes, Malfi lembra de suas raízes em Diadema, que vêm de longe. Em 1987, Malfi foi convidado para integrar a equipe juvenil e adulta de basquete da cidade, chegando também a treinar as crianças nas escolinhas esportivas do município, antes de partir para jogar e treinar em outras equipes pelo país.

“Tem sido uma emoção muito grande esse retorno. Encontro uma Diadema muito diferente, muito mais estruturada, com uma vontade grande de desenvolver o conhecimento que adquiri nas equipes e competições que participei”, esclarece.

E os sonhos do treinador para Diadema são grandes. “A proposta inicial era conhecer os praticantes do basquete da cidade que já participavam de treinamentos e competições e envolvê-los num projeto para representar o município em competições oficiais da FPB.”

Para além disso, o técnico pretende, aos poucos, estruturar a equipe para participar, em igualdade de condições com os adversários, do Campeonato Paulista da Especial, da Confederação Brasileira de Basquete e, quem sabe, do NBB, o Novo Basquete Brasil – principal competição da modalidade adulta. “Seria realmente um grande feito. Este ano tivemos o exemplo do futebol aqui da cidade com o Água Santa, atual vice-campeão paulista. O impossível não existe”, finaliza.

Para a secretária de Esporte e Lazer de Diadema, Luciana Avelino, a maior projeção do basquete de Diadema é reflexo do trabalho desenvolvido pela Prefeitura. “Nosso objetivo é fortalecer todas as equipes de competição da cidade, inclusive contratando técnicos experientes e vitoriosos. Mas tudo começa nas categorias de base: é preciso incentivar as crianças a praticar esporte e a torcer pelas equipes do município. Isso não acontece de uma hora para outra, mas os resultados já começam a aparecer.”

Força e vontade – E, se depender da vontade dos jogadores de Malfi na equipe de basquete adulta, esses objetivos estão logo ali, na esquina.

Samuel Rodrigo Sá Barreto Lima, 20 anos, ala-pivô e pivô da equipe de Diadema, é um exemplo. ‘Prata da casa’, o atleta defende o município desde a modalidade sub-15.

“Estou animadíssimo para jogar a Copa Paulista, ainda mais defendendo o time da cidade em que cresci. Acho que estamos indo bem e progredindo no nosso desempenho a cada treino e jogo. Ainda é possível melhorar e estamos em busca disso”, disse.

Sam, como é conhecido o atleta, não poupa elogios aos treinos realizados pelo novo técnico de sua equipe. “O estilo de jogo do Malfi é realmente algo de alto nível, faz com que a gente consiga jogar o basquete de uma maneira mais fácil. Os treinos são bem intensos e produtivos. Eu mesmo aprendi e evolui muito nos poucos meses que estou com ele”, esclarece.

Para o atleta, o fato de a Prefeitura de Diadema ter trazido um técnico como Malfi, com muita experiência e títulos, é prova da preocupação de colocar o basquete da cidade em outro nível. Mais compatível com sua história, aliás.

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