Esta chegando a hora. Vem aí mais um campeonato mundial de
futebol. Os melhores atletas, os grandes times, torcedores emblemáticos e
grandes estádios com um padrão europeu. Sem contar o clima que já está vivo no
povo brasileiro, ruas pintadas, bandeirinhas cruzando os fios nas periferias,
promoções e mais promoções nas emissoras de tv e a camisa amarela quase que
sendo o uniforme diário do povão...opa...#sqn.
Como assim, Só Que Não...e não mesmo. Ainda bem que nos lembraram no dia de hoje que esta chegando a Copa do Mundo. A participação das equipes nos tão pouco respeitados campeonatos estaduais estão empolgando muito mais os torcedores do que a expectativa da Copa da Rússia.
Ainda bem que o Neymar se machucou esses dias para lembrarmos que a seleção ia jogar esse ano.
E parece que a Rússia aprendeu direitinho com o Brasil de como se “faz” uma Copa. Há 100 dias do evento, somente metade dos doze estádios que serão utilizados nos jogos já foram entregues em sua totalidade de obras. E lógico, assim como aqui, eles, os organizadores estão tranquilos quanto aos prazos. “ Vai dar tudo certo e as instalações serão entregues nas melhores condições para o evento”, dizem. Parece tudo tão repetido.
O ano é de eleição e não é qualquer eleição. Estamos diante de um pleito histórico para a nação onde novos nomes devem surgir, ou pelo menos deveriam surgir. Um ano em que o povo parece estar mais atento e mais exigente, mais crítico e menos paciente, mais sóbrio e menos influenciado.
Evidente que as respostas exatas e a confirmação para todas essas observações só serão vistas após o último arquivo das tão incorruptíveis urnas eletrônicas utilizadas na terra de Cabral.
Nossos protagonistas estão sendo questionados e com certeza em uma fase que não é das melhores, tanto tecnicamente como moralmente. Será que em território russo vamos presenciar o surgimento de novos líderes? De novos craques?
Unanimidades? Jamais.
Melhores ou menos piores?
A luz no fim do túnel que se acende é o técnico Tite. O mesmo que defende a meritocracia, respeito, diversidade, comprometimento e principalmente o trabalho honesto. Algo que para muitos estaria extinto.
Mas quem é o Tite para a Copa de outubro? Quem? Quem? Quem?
Não tem.
Nesse jogo a escalação é democrática e o povo monta sua seleção. Não tem desculpa e nem transferência de responsabilidade. Sem “mimimi”.
Se escalar mal vai ter que pagar pela eliminação do seu time, ou da perda de qualidade de vida no jogo duro e cruel do dia a dia.
Sigo sem confiar no juiz e sou contrário a tal evolução tecnológica do árbitro de vídeo imposto nas urnas. Mas como nos cabe seguir o caminho e cumprir os deveres, mesmo que os direitos não venham com a mesma eficácia do que deveria, vamos que vamos.
Avante Brasil, se prepare aí Rússia e cuidado para não tomarmos outros “7x1”em 2018.